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Em nome da Liberdade temos vivido o pior e o melhor da Humanidade.
Do lado dos poderes de facto, por exemplo, o topo da pirâmide financeira nos Estados Unidos das América, forçou a desregulamentação financeira, exponenciando a Dívida Social, Económico-Financeira, Energética e Ecológica que nos coloca à beira do colapso. Em nome da Liberdade, o Governo do mesmo país, ocupou o Iraque.
Também o povo, nós, em nome da Liberdade (e da Igualdade e da Fraternidade), usámos a Guilhotina contra os opressores.
Talvez, nunca na História da Civilização Ocidental, tantos, tiveram tão elevadas liberdades individuais, cujo pináculo, poderá muito bem ser, a Era da Internet.
A Rede das Redes, nas mãos de uma espécie, talvez ainda adolescente, tornou-se o símbolo da máxima Liberdade, o caldo digital e cultural, onde nos podemos comover com as emoções humanas mais sublimes ou com as imagens mais degradantes, que nos envergonham como seres humanos.
E assim, apesar de reconhecermos limites ecológicos, somos muitas vezes aqueles que exigem liberdade infinita, no ambiente virtual, no conforto do nosso ecrã, com muito pouco respeito pelos outros e pela sua Liberdade.
Creio que nós portugueses lidamos mal com a Realidade. Queremos Energias Renováveis e faturas de eletricidade baratas. Queremos viajar para o estrangeiro e diminuir a pegada ecológica. Queremos boas remunerações e a diminuição dos horários de trabalho. Queremos ter a qualidade de vida dos do norte da Europa, sem poupar e contribuindo para a Dívida em que votámos e votamos, nas nossas decisões de compra e nas urnas dos vendilhões de ilusões. Somos mimados e muito pouco generosos com a expressão da autenticidade dos outros.
A Internet e as Redes Sociais, são a terra sem lei, o local onde destilamos as nossas frustrações, a nossa raiva contra eles, os outros, os que são diferentes de nós, os poderosos, os políticos, os capitalistas, os empresários, os que fazem, os que se expõem.
É impressionante a facilidade com que se agridem pessoas na Internet, na cobardia da zona de conforto, a coberto duma suposta Liberdade sem limites.
O Bem e o Mal são relativos; e Moral, é coisa da Igreja Católica; a empatia só é aplicável dos outros para nós; os afetos dependem dos outros facilitarem a concretização dos nossos caprichos; confiamos nos outros, se existirem estratégias e interesses comuns...
Desapego, Justiça, Sabedoria são virtudes a não usar na Internet, onde somos o personagem todo-o-poderoso, com um rato e um teclado. A culpa é sempre dos Passos Coelhos desta vida...
Definitivamente, lidamos mal com a Realidade.
O respeito pelos outros, a generosidade, a humildade, a simplicidade de caráter, a lealdade, a honestidade são valores a usar por todos.
A evolução interior, de consciência, espiritual, também passa por aprendermos a lidar com a vida como ela é, por nos tornarmos de facto, pessoas, mesmo à frente de um computador.
A verdade, é que a Transição para uma Permacultura, só será democrática, se for inclusiva, realista e pragmática. De todos e para todos.
É em nome da Liberdade e da Moral, com amor, por ideais muito maiores do que todos nós, que faz sentido, todos, facilitarmos a troca de afetos genuínos, o Superadobe das Redes de Confiança, a base para sermos:
Cada vez mais Empreendedores, Resilientes, Simples e Felizes!
The NOVA.policies Conference. Registrations.
Somos uma Rede Social, com mais de 6.000 membros, especializada na facilitação de vida a Empreendedores de Transição para as Sustentabilidades.
Impulsionamos a Permacultura como filosofia e método de design em Portugal desde janeiro de 2009.
Fomos pioneiros na adaptação do Modelo de Transição à cultura e economia portuguesas!
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